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O presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está convencido de que não tem mais condições de retornar ao cargo quando completarem os 45 dias de licença do comando da Casa. Em conversas com interlocutores, Renan deixou claro que não pretende a retornar ao cargo, mas estuda maneiras para se afastar em definitivo da presidência sem sofrer novos desgastes políticos.
A tendência de Renan, segundo interlocutores do peemedebista, é formalizar sua saída da presidência somente no ano que vem --para não atrapalhar as negociações do governo na prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.
Renan estaria disposto a prorrogar por mais alguns dias sua licença da presidência para, assim, ganhar tempo antes de deixar o cargo oficialmente. O peemedebista está ausente do Senado há duas semanas, quando anunciou o afastamento da presidência. Na última segunda-feira, Renan também pediu licença de 10 dias do mandato para se manter afastado da Casa Legislativa.
Sucessão
O PMDB já dá como certa a decisão de Renan deixar o cargo. Nos bastidores, o partido deu início às conversas para escolher um nome que substitua o presidente licenciado. Os nomes cotados pelo partido, neste momento, são os senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN), José Maranhão (PMDB-PB), Neuto de Conto (PMDB-SC) e até Pedro Simon (PMDB-RS) --mesmo com sua postura "independente" em relação ao governo federal.
Um dos líderes peemedebistas ouvidos pela Folha Online disse que os quatro nomes poderão unir a base aliada do governo no comando do Senado. O partido apóia a decisão de Renan de se afastar em definitivo, pois avalia que não há clima para o senador retomar as negociações da Casa --que vêm sendo conduzidas sem atropelos pelo senador Tião Viana (PT-AC).
O PMDB vai lutar, no entanto, para que o PT não entre na corrida sucessória de Renan. Como os peemedebistas devem assumir o comando da Câmara no ano que vem --em conseqüência de um acordo firmado com o PT na eleição de Arlindo Chinaglia (PT-SP)-- temem que os petistas insistam em ficar na presidência do Senado.
A tendência de Renan, segundo interlocutores do peemedebista, é formalizar sua saída da presidência somente no ano que vem --para não atrapalhar as negociações do governo na prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.
Renan estaria disposto a prorrogar por mais alguns dias sua licença da presidência para, assim, ganhar tempo antes de deixar o cargo oficialmente. O peemedebista está ausente do Senado há duas semanas, quando anunciou o afastamento da presidência. Na última segunda-feira, Renan também pediu licença de 10 dias do mandato para se manter afastado da Casa Legislativa.
Sucessão
O PMDB já dá como certa a decisão de Renan deixar o cargo. Nos bastidores, o partido deu início às conversas para escolher um nome que substitua o presidente licenciado. Os nomes cotados pelo partido, neste momento, são os senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN), José Maranhão (PMDB-PB), Neuto de Conto (PMDB-SC) e até Pedro Simon (PMDB-RS) --mesmo com sua postura "independente" em relação ao governo federal.
Um dos líderes peemedebistas ouvidos pela Folha Online disse que os quatro nomes poderão unir a base aliada do governo no comando do Senado. O partido apóia a decisão de Renan de se afastar em definitivo, pois avalia que não há clima para o senador retomar as negociações da Casa --que vêm sendo conduzidas sem atropelos pelo senador Tião Viana (PT-AC).
O PMDB vai lutar, no entanto, para que o PT não entre na corrida sucessória de Renan. Como os peemedebistas devem assumir o comando da Câmara no ano que vem --em conseqüência de um acordo firmado com o PT na eleição de Arlindo Chinaglia (PT-SP)-- temem que os petistas insistam em ficar na presidência do Senado.
Os peemedebistas, no entanto, não estão dispostos a abrir mão da cadeira porque contam com o apoio do PSDB, que já sinalizou com a disposição em apoiar um nome do PMDB caso integre a ala "independente" da legenda. O PMDB também argumenta que, ao contrário da Câmara, o PT não reúne a maior bancada da Casa, por isso não tem poderes para pleitear a presidência do Senado.
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