
O Estádio Rei Pelé, o famoso “Trapichão” comemora hoje 37 anos de sua fundação. Palco de grandes clássicos alagoanos e também de amistosos da seleção brasileira, o Trapichão é um dos maiores orgulhos do esporte alagoano.
Em comemoração ao aniversário do Trapichão, dez personagens do esporte alagoano serão homenageadas deixando seus pés no Hall da Fama do estádio, inaugurado no ano passado. Para embelezar ainda mais a festa, o Furacão da Copa de 70, Jairzinho, também será homenageado.
Logo mais, às 20h 30, os times máster dos dois tradicionais clubes alagoanos CSA X CRB se enfrentam num jogo amistoso. A entrada é um quilo de alimento não perecível.
HISTÓRIA DO TRAPICHÃO
Depois de dois anos de obras, o prédio que lembra uma ferradura, foi inaugurado no dia 25 de outubro de 1970 com o jogo amistoso entre Seleção Alagoana e Santos. Pelé atuou neste jogo e o primeiro gol do Trapichão não foi dele, mas, de autoria do santista Douglas. O jogo foi ganho pelo Santos por 5x0. Mais de 40 mil pessoas prestigiaram este evento.
O Trapichão, chamado assim por está localizado no Trapiche da Barra, tem sua cobertura de 42 metros, sendo assim, uma das maiores do Brasil. Seu vão livre em balanço é o segundo do Brasil no gênero com 26 metros. O projeto foi do paulista João Kair que faleceu logo depois do inicio da construção. Seu filho, Marcos Kair foi o engenheiro que acompanhou a obra. Entretanto, foi uma equipe técnica, totalmente alagoana, que construiu o Trapichão. Dirigida pelo engenheiro Vinicius Maia Nobre, trabalharam os engenheiros Marcelo Barros (eletricista), Márcio Calado (sanitarista) e mais os engenheiros civis Nayron Barbosa, Marcos Mesquita, Roberto de Paiva Torres e Marcos Cotrim, formaram uma equipe que comandou milhares de anônimos operários.
Em 1992, depois de anos de abandono, o governador Geraldo Bulhões contratou a firma Queiroz Galvão para uma reforma completa no Estádio Rei Pelé. Durante quase dois anos, o estádio esteve em obras. Além de restaurar todos os portões e bilheterias de acesso ao estádio, houve mudanças nas gerais que, antes em pé, passaram a ter os torcedores sentados. Houve uma pintura geral com as cores vermelho, azul e branco. Foram colocadas vinte mil cadeiras, mais duas torres de iluminação, aumentando para mil lux, uma das mais eficientes do Brasil. Também foi inaugurado um Museu de Esportes, batizado com o nome do atleta alagoano, Edvaldo Alves Santa Rosa, um auditório, além de novas cabines de rádio e televisão nas grandes arquibancadas do estádio.

Sua reabertura aconteceu no dia 8 de agosto de 1993 com um jogo amistoso internacional – Seleção Brasileira e Mexicana que terminou com o marcador de 1x1. A lotação do estádio para depois de sua reforma ficou em vinte e seis mil lugares sentados. Com o passar dos anos, as cadeiras foram enferrujando e como sua manutenção era muito caro, dirigentes da FAPE resolveram retirar as cadeiras. Com isso, houve um aumento para a capacidade do estádio que passou a ter uma lotação de trinta mil lugares.
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