
Nesta terça-feira (1) completa-se 44 anos que a ditadura militar invadiu, saqueou, incendiou e destruiu a sede da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro.
Em sessão extraordinária na Câmara, parlamentares relembraram o episódio que marcou a história do movimento estudantil e do País. Em todos os depoimentos, as entidades foram citadas como instrumentos fundamentais na construção da democracia no Brasil.
Na próxima quinta-feira, as entidades farão um ato político em Brasília pela reconstrução da sede, na Câmara, a partir das 10h. Durante o ato, o dia do incêndio será relembrado e ex-lideranças estudantis serão homenageadas.
HISTÓRICO
Logo após o incêndio, o regime militar retirou a representatividade das entidades, por meio da Lei Suplicy de Lacerda e colocou o movimento estudantil na ilegalidade. As universidades eram vigiadas, intelectuais e artistas reprimidos e o Brasil escurecia.
Apesar de toda a repressão, as entidades continuaram a existir clandestinamente e a lutar firmemente contra a ditadura instalada no País. Vários estudantes foram torturados e assassinados nesse período de sombras pelo qual passava o Brasil.
Recentemente, a UNE e a UBES recuperaram o terreno da sede, ocupando o lugar após uma grande passeata realizada em 1º de fevereiro de 2007. Os estudantes se mantiveram acampados ali e, posteriormente, as entidades venceram na Justiça a disputa contra um estacionamento ilegal que havia se apoderado do local.
Depois da volta pra casa, os estudantes agora querem a reconstrução da nova sede e de um Centro Cultural. O projeto foi doado às entidades pelo arquiteto Oscar Niemeyer e, para que vire realidade, o movimento estudantil criou a campanha Meu Apoio é Concreto. Esta campanha busca apoio de diversos segmentos da sociedade, por meio de eventos e atos públicos.
Após 44 anos da destruição, estudantes se mobilizam em prol da reconstrução da sede, que voltará a ser referência das reivindicações dos estudantes e também pólo cultural como foi em 1968 com o Centro Popular de Cultura (CPC). Atualmente o espaço já é palco de diversas atividades culturais, comandadas pelo Centro Universitário de Cultura e Arte do Rio de Janeiro (CUCA-RJ).
Em sessão extraordinária na Câmara, parlamentares relembraram o episódio que marcou a história do movimento estudantil e do País. Em todos os depoimentos, as entidades foram citadas como instrumentos fundamentais na construção da democracia no Brasil.
Na próxima quinta-feira, as entidades farão um ato político em Brasília pela reconstrução da sede, na Câmara, a partir das 10h. Durante o ato, o dia do incêndio será relembrado e ex-lideranças estudantis serão homenageadas.
HISTÓRICO
Logo após o incêndio, o regime militar retirou a representatividade das entidades, por meio da Lei Suplicy de Lacerda e colocou o movimento estudantil na ilegalidade. As universidades eram vigiadas, intelectuais e artistas reprimidos e o Brasil escurecia.
Apesar de toda a repressão, as entidades continuaram a existir clandestinamente e a lutar firmemente contra a ditadura instalada no País. Vários estudantes foram torturados e assassinados nesse período de sombras pelo qual passava o Brasil.
Recentemente, a UNE e a UBES recuperaram o terreno da sede, ocupando o lugar após uma grande passeata realizada em 1º de fevereiro de 2007. Os estudantes se mantiveram acampados ali e, posteriormente, as entidades venceram na Justiça a disputa contra um estacionamento ilegal que havia se apoderado do local.
Depois da volta pra casa, os estudantes agora querem a reconstrução da nova sede e de um Centro Cultural. O projeto foi doado às entidades pelo arquiteto Oscar Niemeyer e, para que vire realidade, o movimento estudantil criou a campanha Meu Apoio é Concreto. Esta campanha busca apoio de diversos segmentos da sociedade, por meio de eventos e atos públicos.
Após 44 anos da destruição, estudantes se mobilizam em prol da reconstrução da sede, que voltará a ser referência das reivindicações dos estudantes e também pólo cultural como foi em 1968 com o Centro Popular de Cultura (CPC). Atualmente o espaço já é palco de diversas atividades culturais, comandadas pelo Centro Universitário de Cultura e Arte do Rio de Janeiro (CUCA-RJ).
Fonte: http://www.une.org.br/
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