
Um novo indicador para avaliar o ensino superior no Brasil foi lançado nesta segunda-feira (8) pelo Ministério da Educação (MEC). É o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC), que leva em consideração aspectos qualitativos da graduação e pós-graduação oferecidas por cada estabelecimento.
O primeiro balanço do novo conceito mostrou as universidades públicas na vanguarda. Das 10 melhores do país, apenas uma, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), é privada.
O IGC é calculado com base nas avaliações de desempenho dos estudantes da graduação, infra-estrutura, corpo docente, recursos didático-pedagógicos e conceito obtido pela pós-graduação, quando a instituição oferece. Cada item corresponde a uma pontuação que, somada, vai de 0 a 500. O total de pontos leva a uma faixa, uma espécie de nota, que varia de 1 a 5. Na avaliação, os estabelecimentos foram divididos em três categorias: universidades, centros universitários, e faculdades isoladas ou integradas.
“O objetivo do processo como um todo é melhorar a qualidade do ensino superior no país, sobretudo daquelas instituições que não vêm demonstrando um grande compromisso com a qualidade”, destacou Haddad.
NOVOS CURSOS
Segundo o ministro, o indicador também servirá para orientar a abertura de novos cursos. Caso o desempenho em cursos de uma instituição seja recorrentemente abaixo do esperado, a concessão de um novo crédito para novo curso, por exemplo, considerará os resultados do indicador de cursos. “O avaliador contará com o histórico da instituição”, ressaltou o ministro.
Ao todo, 173 universidades, 131 centros universitários e 1.144 faculdades isoladas, integradas e outros terão seu IGC divulgado, em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Isso significa que, além de a instituição apresentar uma nota, de 1 a 5, será possível perceber gradações dentro da mesma faixa. Assim uma instituição pode ter nota quatro, mas estar muito próxima da nota cinco, por exemplo.
RANKING
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi a primeira colocada em sua categoria, com 439 pontos, que a colocam na faixa 5. Única privada das 10 mais bem-conceituadas, a PUC-RJ ficou em 9º lugar. Entre os centros universitários, o destaque ficou por conta das unidades de educação tecnológica mantidas pelo governo federal, que ocuparam seis das 10 primeiras colocações. No ranking das faculdades integradas ou isoladas, áreas como administração de empresas, finanças, educação, medicina e odontologia dominaram os 10 primeiros lugares, todas com nota 5.
De acordo com Haddad, uma comissão de avaliadores do MEC fará, nos próximos 12 meses, visitas a todas as instituições que passaram pelo crivo do IGC. Aquelas que tiveram índice de 2 ou 1, diz o ministro, receberão uma atenção especial da comissão no sentido de verificar os problemas e cobrar mais qualidade.
Não haverá punição imediata para os estabelecimentos com conceitos baixos. Mas, segundo Haddad, o IGC será considerado no momento em que a instituição passar pelo recredenciamento ou pedir autorização para novos cursos.
Apesar da elevada colocação das instituições públicas (35,5% tiveram conceito 4 ou 5, e 43,8% ficaram com nota 3), 25 universidades e centros universitários fugiram à regra da excelência, tirando notas 1 ou 2. Entre os estabelecimentos privados, a maioria ficou entre o conceito 3 (46,6%) e 2 (25,6%). A Universidade de Campinas (Unicamp) e a Universidade de São Paulo (USP) mantiveram o boicote à avaliação do governo federal. Como são estaduais, e não federais, a participação delas é facultativa.
Haddad lamenta a ausências das duas instituições. “É um direito delas, mas o MEC perde muito, pois tenho certeza que as duas (Unicamp e USP) se sairiam muito bem, elevando a média da avaliação”, afirma o ministro.
O primeiro balanço do novo conceito mostrou as universidades públicas na vanguarda. Das 10 melhores do país, apenas uma, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), é privada.
O IGC é calculado com base nas avaliações de desempenho dos estudantes da graduação, infra-estrutura, corpo docente, recursos didático-pedagógicos e conceito obtido pela pós-graduação, quando a instituição oferece. Cada item corresponde a uma pontuação que, somada, vai de 0 a 500. O total de pontos leva a uma faixa, uma espécie de nota, que varia de 1 a 5. Na avaliação, os estabelecimentos foram divididos em três categorias: universidades, centros universitários, e faculdades isoladas ou integradas.
“O objetivo do processo como um todo é melhorar a qualidade do ensino superior no país, sobretudo daquelas instituições que não vêm demonstrando um grande compromisso com a qualidade”, destacou Haddad.
NOVOS CURSOS
Segundo o ministro, o indicador também servirá para orientar a abertura de novos cursos. Caso o desempenho em cursos de uma instituição seja recorrentemente abaixo do esperado, a concessão de um novo crédito para novo curso, por exemplo, considerará os resultados do indicador de cursos. “O avaliador contará com o histórico da instituição”, ressaltou o ministro.
Ao todo, 173 universidades, 131 centros universitários e 1.144 faculdades isoladas, integradas e outros terão seu IGC divulgado, em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Isso significa que, além de a instituição apresentar uma nota, de 1 a 5, será possível perceber gradações dentro da mesma faixa. Assim uma instituição pode ter nota quatro, mas estar muito próxima da nota cinco, por exemplo.
RANKING
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi a primeira colocada em sua categoria, com 439 pontos, que a colocam na faixa 5. Única privada das 10 mais bem-conceituadas, a PUC-RJ ficou em 9º lugar. Entre os centros universitários, o destaque ficou por conta das unidades de educação tecnológica mantidas pelo governo federal, que ocuparam seis das 10 primeiras colocações. No ranking das faculdades integradas ou isoladas, áreas como administração de empresas, finanças, educação, medicina e odontologia dominaram os 10 primeiros lugares, todas com nota 5.
De acordo com Haddad, uma comissão de avaliadores do MEC fará, nos próximos 12 meses, visitas a todas as instituições que passaram pelo crivo do IGC. Aquelas que tiveram índice de 2 ou 1, diz o ministro, receberão uma atenção especial da comissão no sentido de verificar os problemas e cobrar mais qualidade.
Não haverá punição imediata para os estabelecimentos com conceitos baixos. Mas, segundo Haddad, o IGC será considerado no momento em que a instituição passar pelo recredenciamento ou pedir autorização para novos cursos.
Apesar da elevada colocação das instituições públicas (35,5% tiveram conceito 4 ou 5, e 43,8% ficaram com nota 3), 25 universidades e centros universitários fugiram à regra da excelência, tirando notas 1 ou 2. Entre os estabelecimentos privados, a maioria ficou entre o conceito 3 (46,6%) e 2 (25,6%). A Universidade de Campinas (Unicamp) e a Universidade de São Paulo (USP) mantiveram o boicote à avaliação do governo federal. Como são estaduais, e não federais, a participação delas é facultativa.
Haddad lamenta a ausências das duas instituições. “É um direito delas, mas o MEC perde muito, pois tenho certeza que as duas (Unicamp e USP) se sairiam muito bem, elevando a média da avaliação”, afirma o ministro.
Fonte: www.adufal.org.br
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