Texto de Diana Monteiro

Reafirmando o compromisso com o desenvolvimento sócio-econômico do Estado, e levando em consideração os indicadores sociais preocupantes, como baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e grande quantidade de analfabetos, a Ufal vem realizando diversas ações, objetivando levar o ensino superior público e de qualidade ao interior de Alagoas.
Um perfil sócio-econômico dos alunos do Campus Arapiraca e seus Pólos (Penedo, Viçosa e Palmeira dos Índios) foi elaborado pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), em parceria com a Pró-reitoria Estudantil (Proest). O perfil constata que, 80% das família dos estudantes da Ufal no interior têm renda mensal de até um salário mínimo.
O pró-reitor Eduardo Lira acrescenta que o perfil mostra também o grau de instrução da mãe e do pai dos estudantes: o analfabetismo atinge 28,75% das mães e 22,50% dos pais; 65% das mães têm o primeiro grau incompleto contra 68,75 dos pais.
O perfil aponta que 75% dos alunos não trabalham e são sustentados pela família ou outros. Dentre aqueles que trabalham, 45% recebem ajuda para se manter. Um dos itens demonstra que quase 100% dos alunos residem com a família e que a maioria (56%) vive na zona urbana. O levantamento das condições sócio-econômicas dos alunos do interior e de suas famílias é realizado anualmente pela Ufal e serve como indicador para que ações sejam empreendidas com a finalidade de contribuir para melhoria dessa realidade.
O Campus Arapiraca, localizado na segunda maior cidade de Alagoas, congrega 16 cursos de graduação, sendo 11 em sua sede e cinco distribuídos em Pólos, e já dispõe de alguns cursos de especialização. Pesquisas de interesse da região Agreste estão sendo realizadas com participação de estudantes, mostrando com isso que a cada dia a Ufal vem se consolidando no interior do Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário