FRACASSA O REFERENDO ILEGAL DOS SEPARATISTAS NA BOLÍVIA
O presidente Evo Morales afirmou que o referendo inconstitucional não obteve sucesso e destacou a participação do povo em apoio à unidade do país e as grandes manifestações em defesa da soberania, do governo nacional e do processo de mudanças.
"O estatuto autonômico fracassou rotundamente, não teve o sucesso que esperavam algumas famílias ou grupos de poder do departamento [estado] de Santa Cruz", afirmou o presidente boliviano, Evo Morales, na noite de domingo, 4, sobre o chamado referendo cujos resultados a Corte Suprema Boliviana já determinou que desconhecerá por considerá-lo um "exercício ilegal e inconstitucional".
Na segunda-feira, dia 5, o presidente Evo denunciou em entrevista à TV cubana que "há interesses de grupos internos, infelizmente, mas também quero que o mundo inteiro saiba que a conspiração é orquestrada pela embaixada dos EUA". O dirigente disse ainda que "é impressionante como o embaixador dos EUA na OEA defendeu essas atitudes ilegais, inconstitucionais, de alguns dirigentes de Santa Cruz" e que "há agentes internos e externos no país que conspiram" contra a mudança liderada pelo seu governo.
Morales destacou que em Santa Cruz "não só houve uma consulta ou pesquisa de opinião (forma como o presidente qualificou a manobra separatista dos latifundiários e aliados das corporações petroleiras), mas também uma forte resistência nesse mesmo território" e massivas concentrações "pela unidade nacional" em Santa Cruz, La Paz, Cochabamba e várias cidades, onde centenas de milhares de pessoas se mobilizaram em apoio ao presidente.
Evo Morales assinalou que os promotores da consulta ilegal deviam "estar muito preocupados porque, apesar das irregularidades, os resultados mostrados por vários meios de comunicação - ligados a eles e que compartilham essa forma de tratar o procedimento ilegal -, dizem que a abstenção de 39%, somada à rejeição, aos votos pelo não, nulos e brancos, mostra que mais de 50% dos crucenhos rechaçou o projeto de estatuto". Depois do discurso presidencial, já de madrugada, a Agência Boliviana de Notícias divulgou que, ainda utilizando as cifras e dados fornecidos pela mídia separatista, a abstenção registrada na boca de urna foi além de 45%.
Como se isso tudo não bastasse, o governador Rubén Costas e o presidente do golpista Comitê Cívico, Branco Marinkovic, convocaram quatro entidades privadas e seus aliados para avalizar a "transparência" de seu referendo, entre ela a Ong norte-americana Human Rights Foundation (vinculada ao Departamento de Estado) e representada pelo gusano cubano Armando Valladares, informante da polícia de Batista e pago pela CIA; a Organização Democrata Cristã da América, a Fundação Daniels Hammant e Mora; a Araujo & Associados Comunicação Institucional AS.
ISOLAMENTO
A Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA), a União Européia (UE), o Mercosul, o Grupo do Rio, Aladi e outras organizações internacionais não enviaram observadores para a consulta crucenha organizada à margem da lei.
"Não se pode enganar o povo boliviano dizendo que existe um vencedor com mais de 80%. É um insulto à inteligência de nosso povo", afirmou o líder boliviano. As declarações foram feitas no Palácio presidencial Quemado, em La Paz, onde estava acompanhado por vários ministros.
"Se compararmos os dados da abstenção com a dos anos passados, praticamente se triplica a abstenção do povo e das famílias que habitam em Santa Cruz, porque não estão de acordo com a ilegalidade, a inconstitucionalidade e menos ainda com o separatismo", assegurou o chefe de Estado.
Na segunda-feira, o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, ponderou que “a perda de legitimidade do estatuto autonômico obriga os governadores de oposição a instaurar o diálogo para legalizar estatutos e autonomias departamentais na nova Constituição Política do País”.
O presidente Evo Morales afirmou que o referendo inconstitucional não obteve sucesso e destacou a participação do povo em apoio à unidade do país e as grandes manifestações em defesa da soberania, do governo nacional e do processo de mudanças.
"O estatuto autonômico fracassou rotundamente, não teve o sucesso que esperavam algumas famílias ou grupos de poder do departamento [estado] de Santa Cruz", afirmou o presidente boliviano, Evo Morales, na noite de domingo, 4, sobre o chamado referendo cujos resultados a Corte Suprema Boliviana já determinou que desconhecerá por considerá-lo um "exercício ilegal e inconstitucional".
Na segunda-feira, dia 5, o presidente Evo denunciou em entrevista à TV cubana que "há interesses de grupos internos, infelizmente, mas também quero que o mundo inteiro saiba que a conspiração é orquestrada pela embaixada dos EUA". O dirigente disse ainda que "é impressionante como o embaixador dos EUA na OEA defendeu essas atitudes ilegais, inconstitucionais, de alguns dirigentes de Santa Cruz" e que "há agentes internos e externos no país que conspiram" contra a mudança liderada pelo seu governo.
Morales destacou que em Santa Cruz "não só houve uma consulta ou pesquisa de opinião (forma como o presidente qualificou a manobra separatista dos latifundiários e aliados das corporações petroleiras), mas também uma forte resistência nesse mesmo território" e massivas concentrações "pela unidade nacional" em Santa Cruz, La Paz, Cochabamba e várias cidades, onde centenas de milhares de pessoas se mobilizaram em apoio ao presidente.
Evo Morales assinalou que os promotores da consulta ilegal deviam "estar muito preocupados porque, apesar das irregularidades, os resultados mostrados por vários meios de comunicação - ligados a eles e que compartilham essa forma de tratar o procedimento ilegal -, dizem que a abstenção de 39%, somada à rejeição, aos votos pelo não, nulos e brancos, mostra que mais de 50% dos crucenhos rechaçou o projeto de estatuto". Depois do discurso presidencial, já de madrugada, a Agência Boliviana de Notícias divulgou que, ainda utilizando as cifras e dados fornecidos pela mídia separatista, a abstenção registrada na boca de urna foi além de 45%.
Como se isso tudo não bastasse, o governador Rubén Costas e o presidente do golpista Comitê Cívico, Branco Marinkovic, convocaram quatro entidades privadas e seus aliados para avalizar a "transparência" de seu referendo, entre ela a Ong norte-americana Human Rights Foundation (vinculada ao Departamento de Estado) e representada pelo gusano cubano Armando Valladares, informante da polícia de Batista e pago pela CIA; a Organização Democrata Cristã da América, a Fundação Daniels Hammant e Mora; a Araujo & Associados Comunicação Institucional AS.
ISOLAMENTO
A Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA), a União Européia (UE), o Mercosul, o Grupo do Rio, Aladi e outras organizações internacionais não enviaram observadores para a consulta crucenha organizada à margem da lei.
"Não se pode enganar o povo boliviano dizendo que existe um vencedor com mais de 80%. É um insulto à inteligência de nosso povo", afirmou o líder boliviano. As declarações foram feitas no Palácio presidencial Quemado, em La Paz, onde estava acompanhado por vários ministros.
"Se compararmos os dados da abstenção com a dos anos passados, praticamente se triplica a abstenção do povo e das famílias que habitam em Santa Cruz, porque não estão de acordo com a ilegalidade, a inconstitucionalidade e menos ainda com o separatismo", assegurou o chefe de Estado.
Na segunda-feira, o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, ponderou que “a perda de legitimidade do estatuto autonômico obriga os governadores de oposição a instaurar o diálogo para legalizar estatutos e autonomias departamentais na nova Constituição Política do País”.
Fonte: sítio da Central Única dos Trabalhadores - CUT
Um comentário:
ah te achei por aki..
deixo o link do meu blog p vc v.. flw
sucesso ai..
http://espacopaes.blogspot.com
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